Compaixão: eu, tu, nós. Era uma vez um nome, igual a tantos outros, que vivia numa terra de algures.
Sentia o que tantos sentem. Vivia como muitos vivem e queria e desejava o que tantos desejavam. Chamava-se Eu. Um dia partiu para a terra da aventura e conheceu Tu. Tu era alguém como Eu, simples, mas com a palavra «amor» e «compaixão» pintadas no coração a letras de generosidade e bondade. Eu e Tu conheceram-se, cresceram juntos e evoluíram mutuamente. Perceberam que o mundo é uma passagem. Eu e Tu aprenderam a amar, descodificaram a vida na sua simplicidade e perceberam o valor da compaixão. Mas perceberam que não basta Eu conhecer Tu, é preciso mais, muito mais. Não basta o amor, a compaixão, não basta serem as pessoas certas, é preciso trabalharem o interior, é necessário serem inteligentes emocionalmente, é preciso trabalharem a relação, é preciso flexibilidade e capacidade de adaptação.
A vida é apenas uma curta passagem num tempo muito relativo. Extrair o sumo da vida num período de Tempo tão pequeno é sentir que mereceu a pena e que a nossa missão está na palavra «compaixão». Eu e Tu aprenderam a ser compassivos. E à sua volta cresceu a emoção, a compreensão, os afectos e os momentos de felicidade plena. No ar que respiravam e na compaixão que exalavam, Eu e Tu transformaram-se na mais bela flor da compaixão... a flor do Nós! A flor do Nós nasceu da união da semente do físico, emocional, mental e espiritual. A flor do Nós nasceu da compaixão...
ABEL DIAS
Paz e bem, Irmãos e Cristo Jesus*
Josélia Micael