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quinta-feira, junho 20, 2019

SOLENIDADE DO CORPO E DO SANGUE DE CRISTO (C)

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(Imagem Google)

Evangelho (Lc 9,11b-17): Mas as multidões souberam disso e o seguiram. Jesus as acolheu e falava-lhes sobre o Reino de Deus; e curava todos os que precisavam. O dia já estava chegando ao fim, quando os Doze se aproximaram de Jesus e disseram: «Despede a multidão, para que possam ir aos povoados e sítios vizinhos procurar hospedagem e comida, pois estamos num lugar deserto». Mas ele disse: «Dai-lhes vós mesmos de comer». Eles responderam: «Só temos cinco pães e dois peixes — a não ser que fôssemos comprar comida para toda essa gente!». 
Havia mais ou menos cinco mil homens. Jesus então disse aos discípulos: «Mandai o povo sentar-se em grupos de cinqüenta». Os discípulos assim fizeram, e todos se sentaram. Então ele pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos ao céu, pronunciou sobre eles a bênção, partiu-os e os deu aos discípulos para que os distribuíssem à multidão. Todos comeram e se saciaram. E ainda foram recolhidos doze cestos dos pedaços que sobraram.

«Dai-lhes vós mesmos de comer»
Rvdo. D. Manuel COCIÑA Abella
(Madrid, Espanha)

Hoje é o maior dia para o coração de um cristão, porque a Igreja, depois de comemorar a Quinta-feira Santa a instituição da Eucaristia, busca agora a exaltação deste augusto Sacramento, tratando de que todos o adoremos ilimitadamente. «Quantum potes, tantum aude...», «atreva-se a tudo o que possas»: este é o convite que nos faz santo Tomás de Aquino em um maravilhoso hino de louvor à Eucaristia. E este convite resume admiravelmente quais devem ser os sentimentos do nosso coração ante a presença real de Jesus Cristo na Eucaristia. Tudo o que possamos fazer é pouco para tentar corresponder a uma entrega tão humilde, tão escondida, tão impressionante. O Criador do céu e da terra se esconde nas espécies sacramentais e nos oferece como alimento de nossas almas. É o pano dos anjos e o alimento dos que estão em caminho. E é um pão que nos dá em abundância, como se distribuiu sem taxa o pão milagrosamente multiplicado por Jesus para evitar o desfalecimento dos que o seguiam: «E todos comeram e ficaram fartos. Do que sobrou recolheram ainda doze cestos de pedaços.» (Lc 9,17).

 Meu Abraço Fraterno Irmãos em Cristo.🙏




terça-feira, junho 18, 2019

PEQUENA REFLEXÃO

Sem que lhe pedissem autorização,
e sem que o desejasse,
o homem sentiu-se empurrado
para a vida; e deparou com um ser
desconhecido, ele mesmo,
num lugar e tempo não escolhido 
por ele, com uma existência não
solicitada e uma personalidade
não cinzelada por si mesmo.
O homem olhou-se e sentiu-se
estranho a si mesmo, como se tivesse
duas personalidades ao mesmo tempo.
Um ser incompreendido
e incompreensível a seus próprios olhos.
Quem sou? De onde venho?
Para onde vou? E, sobretudo,
que fazer da minha pessoa?

(Ignacio Larrñaga)

Meu Abraço Fraterno de Paz e Bem