Todos trazemos em nós mesmos um altar em que entronizamos o nosso eu, e ao qual prestamos culto com demasiada frequência e ansiedade. O domínio do próprio eu é a maior vitória que o homem pode alcançar; e conseguir que a vida não seja dominada pelo ego, mas pela razão e pelo coração. Quanto mais perfeitos formos na nossa vida, mais compreensivos nos mostraremos com as imperfeições dos outros e, pelo contrário, quanto menos perfeitos formos, mais exigentes nos mostraremos com os outros. Somos inclinados a reprovar e criticar os defeitos dos outros, sobretudo os defeitos que também temos e que não nos atrevemos a reconhecer. Outras vezes, criticamos defeitos que não temos, como uma evasão para não reconhecermos e recordarmos os defeitos que temos e que nos dominam.
Santos Gustavo, Lídia, Achado de Santo Estevão.
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Todos lamentamos as injustiças que sofre o mundo de hoje. O Concílio adverte-nos de que muitas delas "nascem do espírito de dominação e do desprezo das pessoas; e, se buscamos causas mais profundas, elas brotam da inveja, desconfiança e soberba humanas, bem como outras paixões egoístas" (GS, 83).
Que a Vossa semana seja Abençoada, em Cristo Jesus*
DE COLORES
Josélia Micael