nas noites de esperança,
rasgada e ferida,
segue a nossa andança.
E juntos mãos dadas ,
olhamos pra ela,
vontades paradas,
quais barcos sem vela.
Amigo, que o braço
cansado de tédio
ergamos no espaço!
É esse o remédio.
Depois de cerzidas,
não ficam marcadas
profundas feridas
em teias rasgadas!
(Isabel Gouveia)
Josélia Micael